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Mostrando postagens de novembro, 2010

Minha cara Valdíria, saudações filosóficas.

Pegadas no Virtual Cara Valdíria * Caríssmos, desculpas aos que estavam acompanhando as postagens sobre o Alberto Camus e o Mito de Sísifo, pois me utilizarei deste "espaço" para postar um aceno a uma amiga que partilha comigo a arte de postar em blogs. Todavia, as postagens sobre o Camus continuarão normalmente . Abraço a todos! Li sua mensagem inteira. Confesso que fiquei surpreso ao ler em sua mensagem o comentário direcionado a mim, descrevendo uma das situações mais incômodas de quem possui um blog: a carência de comentários, debates, sugestões, problematizações , reflexões, de quem nos visita. No conteúdo da sua mensagem, penso eu, já estão, mesmo que implicitamente , as respostas de que necessita para as questões que você aborda. Inicialmente, parabenizo -te por teres saído “da internet para entrar na vida”. Este movimento de saída e de retorno deve ser constante, pois a “vida” virtual só terá sentido se for mesclada, permeada, preenchida da vida real, da vida hu

DonJuanismo em Camus

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Prazer x Sentimento Para todas as pessoas, basta o amor? Este é suficiente para solucionar todas as demandas existenciais? Algumas coisas são necessárias, mas, nem por isso, suficientes. Questiono o amor. Que me responda, então! Na esfera do amor, há algo de absurdo. Há um descentramento expansivo capaz de fazer aflorar as realidades mais recônditas do ser. Trazer à consciência dimensões, realidades, naturezas outras, forças tais, que surpreendem o próprio ser. No amor, há algo de sobre-humano, por isso, sublime. Segundo Camus, “Quanto mais se ama, mais o absurdo se consolida”. O amor se faz e se refaz, consolida-se e se expande lá, onde nenhuma palavra nunca pisou, justamente porque ele acontece no reino das inconsciências humanas. Na esfera onde a razão, tão senhora de si, não consegue controlar, manipular nem dirigir. O amor escapa à razão humana assim como o vento escapa a qualquer tentativa de controle. Nas palavras de Don Juan, não é necessário amar uma vez apenas para poder ama

O Homem Absurdo

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Após inúmeros dias de silêncio, nos quais não me era possível escrever para este blog, estou de volta para retomar o trabalho. Retorno a esta “casa” e encontro os jardins com algumas flores e foram justamente elas que me impulsionaram a retomar a atividade de escrever. Retomo, portanto, o Mito de Sísifo (Alberto Camus ) e continuo a deixar pegadas no papel e nas almas dos homens. Contudo, alerto: Não quero nada, não pretendo nada. Estes escritos são a expressão de minha ataraxia intelectual. Apenas espelho minha alma sem nenhuma pretensão. Todo o pensar inicia-se a partir de uma interrogação, de uma indagação acerca de algo crucial para aquele que inicia o pensamento. Partimos das incógnitas primeiras (o que é o mundo, Deus e o homem?) e, ainda que não encontremos respostas profundas e verdadeiras acerca destes “universos”, somos arrastados pela sequência dos dias de nossa existência, numa clara afirmação de que não temos tempo para reservar exclusivamente a estas questões. Não te