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Mostrando postagens de junho, 2011

Ensino da Filosofia (02)

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  Pensar é Sentir!  Os estudantes do ensino médio desejam aprender a filosofar? A nossa sociedade de fato valoriza o raciocínio, a lógica no ato de pensar e o pensamento em si? Se estas perguntas fossem apresentadas aos estudantes do ensino médio, quais seriam suas respostas? O Brasil possui uma cultura de valorização do intelecto, da escrita e leitura e da produção textual? Aquela garota (o) que é aplicada (o) na escola é valorizada pela turma ou é mais fácil tornar-se uma vítima de bullying? Estas questões ainda estão latentes e fazem parte do macro contexto de discussão, pensamento e debates sobre o ensino da Filosofia no ensino médio no Brasil. São questões mais amplas, gerais que, não obstante o fato de não estarem no foco primário das discussões que compõem os debates sobre a temática, são postos como disparadores temáticos. O ensino da Filosofia no ensino médio é pensado tendo em mente o olhar sobre a real situação da educação no Brasil. E, quanto a este assunto, até onde so

Ensino da Filosofia (01)

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Panorama: apenas um olhar  Há algum tempo, o Brasil determinou o ensino da Filosofia e da Sociologia no ensino médio. Daí advém diversas problemáticas que não se encerram apenas na ausência de profissionais licenciados nas áreas específicas. Há que se perguntar e responder constantemente sobre o que e como ensinar e chegará o tempo em que estas não mais serão as perguntas e as respostas mais importantes, mas, antes sim, outras tantas mais profundas e pertinentes desenvolvidas, talvez, pela própria Filosofia no ensino médio. Questões como estas são mais urgentes do que as que orbitam em torno do questionamento que procura descobrir se o professor de filosofia é filósofo também. Ora, que a Filosofia no ensino médio se justifica por si só é um consenso, todavia, este fato não soluciona as demais problemáticas. O ensino da Filosofia para adolescentes “justifica-se em decorrência da própria condição da existência humana, condição que se constitui através das suas mediações históricas, a

O Que Há de Novo no Ser?

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Encarnar-se em si mesmo. O tempo lhe é familiar? A sua razão e consciência é latente o suficiente para chamar sua atenção para o fato de que você está refletindo acerca de algo? Como o homem lida com seu ser? O que há de novo n’ele, a cada dia? Acaso não somos dotados da capacidade de esquadrinhar minuciosamente inúmeras coisas?  Rotina, mal-estar, frustração, decepção, arrependimento, culpa, vício, excessos,... São tantas as coisas com as quais nos acostumaram, afirmando não ser nenhuma delas para nós humanos. O que é para nós, afinal? O céu habitado pela divindade? Todos estes elementos que listei, e tantos outros dos quais não me lembro no momento, são tão humanos quanto a sua pele e os meus dedos que digitam estas letras, neste momento. Com a diferença de que você sem a sua pele e eu sem os meus dedos continuamos sendo humanos, isto é, pessoas, porque de nós nada nem ninguém pode seqüestrar a persona, a essência, aquilo de que sua e a minha consciência se constitui no cotidi