Pensando Melhor...


Penso que é oportuno transcender a visão idealista da educação. Transcender a visão de uma escola salvadora, ideal. As pessoas não são ideais, são reais e vamos educar estas pessoas reais. Por natureza, somos seres de complexidade, seres que não são educados com manual de instrução, sobretudo, crianças e jovens.

 Somos seres de múltiplas dimensões que convergem e conflituam-se entre si na caracterização de nós mesmos.  Se todos já tivessem atingido o estágio do ideal, não necessitavam mais de educação, de formação. Qual deve ser, portanto, a escola capaz de formar seres reais? No mínimo, ela deve ser uma escola possível. 

Uma escola possível concilia os conceitos com o carinho, entrecruza os saberes com o respeito mútuo, faz convergir as potencialidades dos (a) estudantes na descoberta e na construção do conhecimento, a ferramenta que irar capacitá-los para serem autônomos, habilitados para gerir suas próprias existências numa sociedade marcada por profundos preconceitos. 

Esta escola é possível quando é feita de gente, de pessoas humanas e não apenas de meros “funcionários” da educação. Penso que a função da educação é a de ser um “irmão mais velho”, aquele que, com carinho e respeito, ajuda o outro a desbravar, a explorar e a adquirir a mais incrível das ferramentas: o conhecimento. Parabéns Gisliana, pelo disparador temático.



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