Educação e tecnologias da Informação



Novos Tempos Modernos

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"Os Estudantes do século XXI, sejam crianças ou jovens, não mais se contentam com os modelos de educação do século XX. Hoje, muito mais que mera transmissão de conhecimentos, ou de esdrúxulas e efêmeras informações, o estudante quer-se partícipe da construção do conhecimento. Quer-se um pesquisador (a) capaz inclusive de dialogar com seu mestre que, a esta altura, deve possuir inteligências e técnicas para ser capaz de dialogar com eles. O fato de que a maioria dos mestres em atuação hoje é da geração passada ou de meados dela, deve ser levado em consideração na análise deste contexto atual. Todavia, estes educadores possuem atualmente a seu favor uma gama de tecnologias, dentre as quais, algumas foram feitas para a sala de aula, outra são adaptadas em função dela.

"A escola não pode ignorar o que se passa no mundo" (PERRENOUD, 2000), enquanto organismo dinâmico, vetor de transformação humana, a escola, muito mais que um espelho da sociedade, tende a ser, justamente por seu caráter dinâmico, o laboratório no qual são gestadas profundas mudanças que serão espelhadas nesta mesma sociedade da qual faz parte.

As Tecnologias da Informação (TICs) se constituem em ferramentais para a possibilidade destas transformações quando possibilitam acesso ao conhecimento e, igualmente, a possibilidade de ser ativo na relação com ele. A possibilidade de, ainda que na condição estudante, poder colaborar na construção do conhecimento, na condição de estudante-pesquisador, traduz explicitamente as características da geração século XXI.

Com as TICs, as salas de aulas são interativas, participativas, dinâmicas, possibilitando a convergência de saberes, de comportamentos, de pensamentos, favorecendo o diálogo, as novas descobertas, sejam estas científicas, sejam humano-afetivas. O Brasil tenta alcançar estágios melhores na utilização de Tecnologias da Informação na educação, todavia...

"Já temos no Brasil um acervo considerável, e em acelerado crescimento, de recursos tecnológicos que permitem aperfeiçoar a qualidade das interações entre pesquisadores, clínicos, professores, alunos e pais na área da Educação Especial, bem como de aumentar o rendimento do trabalho de cada um deles." (CAPOVILLA, 1997).


Sem esquecer-se do elemento humano, isto é, tanto a pessoa do educador, quanto a dos estudantes, a utilização destes ferramentais na educação pode gerar frutos formidáveis na construção de uma sociedade inteligente. Portanto, dinamicidade que vence a complexidade e o tédio, que ultrapassa a complicação sem prejudicar a aprendizagem, pelo contrário, possibilita-o. Esta é a face das novas salas, agradáveis, dinâmicas e possíveis.

OBRAS: CAPOVILLA, Fernando C. Pesquisa e desenvolvimento de novos recursos tecnológicos para educação especial: boas novas para pesquisadores, clínicos, professores, pais e alunos. Boletim Educação/ UNESP, n. 1, 1997;

PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre, Artes Médicas, 2000. "
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