O Que é a Filosofia?Filosofia procede do grego a partir da composição de duas outras palavras: Philo e Sophia. Philo significa "aquele que tem sentimento amigável, pois deriva de Philia que significa amizade e amor fraterno" . [Ou simplesmente, aquele que tende a ser amigo]. Sophia, por sua vez, significa "Sabedoria e dela vem a palavra Sophós, sábio (CHAUÍ, 2004, p. 25). Filosofia, portanto, é amor, respeito, amizade pela sabedoria. Filósofo é aquele que ama ser sábio ou deseja sê-lo.
"Filosofia indicar a disposição interior de quem estima o saber, ou o estado de espírito da pessoa que deseja o conhecimento, o procura e o respeita" (Ibid.). Enquanto apenas os deuses possuem a plena sabedora, os homens podem desejá-la e amá-la, tornando-se filósofos.
"Filosofia indicar a disposição interior de quem estima o saber, ou o estado de espírito da pessoa que deseja o conhecimento, o procura e o respeita" (Ibid.). Enquanto apenas os deuses possuem a plena sabedora, os homens podem desejá-la e amá-la, tornando-se filósofos.
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Interrogar-se a respeito do que leva uma pessoa a filosofar pode ser uma via, um modo pelo qual seja possível a compreensão do que seja a Filosofia. Ela nasce no século VII a. C. com os gregos, a partir da tentativa de responder à exigência de elaborar um discurso racional, isto é, não mais mitológico, capaz de responder de forma crítica às interrogações fundamentais sobre o mundo e sobre a existência humana.
Interrogar-se a respeito do que leva uma pessoa a filosofar pode ser uma via, um modo pelo qual seja possível a compreensão do que seja a Filosofia. Ela nasce no século VII a. C. com os gregos, a partir da tentativa de responder à exigência de elaborar um discurso racional, isto é, não mais mitológico, capaz de responder de forma crítica às interrogações fundamentais sobre o mundo e sobre a existência humana.
O Discurso Mítico-Poético não satisfazia mais esta exigência humana, entra em crise, como entrou em crise a capacidade da Igreja Católica de "explicar" todas as coisas, as visíveis e invisíveis. O Discurso racional (Episteme - Grego) apresenta-se capacitado a organizar o instrumental teórico-conceitual exigido para responder de forma crítica e reflexiva à estas questões. A razão pode conhecer o que há, o que é inteligível, e pode conhecer-se a si mesma.
Da ruptura entre saber mítico e o saber racional surge a Filosofia. O filósofo não é movido 
pelo interesse comercial ou financeiro, como faz um avaro, nem, tampouco, julga ser proprietário do saber; não se deixa mover pelo desejo de competir. "É movido pelo desejo de observar, contemplar, julgar [juízo] e avaliar as coisas, as ações, as pessoas, os acontecimentos, a vida; é movido pelo desejo de saber (Ibid.)
A Filosofia surge a partir da percepção de que "a verdade do mundo e dos humanos não era algo secreto e misterioso, que precisasse ser revelado por divindades a alguns escolhidos, mas que, ao contrário, podia ser conhecida por todos por meio das operações mentais de raciocínio, que são as mesmas em todos os seres humanos" (Ibid.)
Uma vez que "a linguagem respeita as exigências do pensamento, os conhecimentos verdadeiros podem ser transmitidos e ensinados a todos"(Ibid.) Pode-se considerar que o que se deu no início da existência da Filosofia, deu-se igualmente em outros momentos da história humana, ainda que por motivos diferentes, como é o caso da Renascença e do Iluminismo, momentos em que o homem buscou explicar os fatos pelo poder da razão, por si mesmo.
Ao longo de toda a tentativa de explicar o mundo, encontra-se no cerne do homem a consciência de que, para sua razão, em algumas coisas, há limites (Kant). Todavia, este Ponto de Equilíbrio kantiano não suprime em absolutamente nada a grandeza do homem nem a sua capacidade inerente de buscar, de refletir, de ponderar, de tornar-se, enfim, um sábio, uma pérola escondida neste Universo pleno de mistérios a serem decifrados, com os quais ele próprio maravilhar-se-á futuramente.
pelo interesse comercial ou financeiro, como faz um avaro, nem, tampouco, julga ser proprietário do saber; não se deixa mover pelo desejo de competir. "É movido pelo desejo de observar, contemplar, julgar [juízo] e avaliar as coisas, as ações, as pessoas, os acontecimentos, a vida; é movido pelo desejo de saber (Ibid.)A Filosofia surge a partir da percepção de que "a verdade do mundo e dos humanos não era algo secreto e misterioso, que precisasse ser revelado por divindades a alguns escolhidos, mas que, ao contrário, podia ser conhecida por todos por meio das operações mentais de raciocínio, que são as mesmas em todos os seres humanos" (Ibid.)
Uma vez que "a linguagem respeita as exigências do pensamento, os conhecimentos verdadeiros podem ser transmitidos e ensinados a todos"(Ibid.) Pode-se considerar que o que se deu no início da existência da Filosofia, deu-se igualmente em outros momentos da história humana, ainda que por motivos diferentes, como é o caso da Renascença e do Iluminismo, momentos em que o homem buscou explicar os fatos pelo poder da razão, por si mesmo.
Ao longo de toda a tentativa de explicar o mundo, encontra-se no cerne do homem a consciência de que, para sua razão, em algumas coisas, há limites (Kant). Todavia, este Ponto de Equilíbrio kantiano não suprime em absolutamente nada a grandeza do homem nem a sua capacidade inerente de buscar, de refletir, de ponderar, de tornar-se, enfim, um sábio, uma pérola escondida neste Universo pleno de mistérios a serem decifrados, com os quais ele próprio maravilhar-se-á futuramente.
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